sábado, 1 de outubro de 2011


Classe Reptília
85/6525esta classe inclui quatro ordens: os escamosos (serpentes, lagartos e afins), os crocodilianos (crocodilos, aligátores, caimões e afins), os quelônios (tartarugas e cágados) e os rincocéfalos (tuataras da Nova Zelândia).
O nome da classe refere-se ao modo de deslocação característico destes animais (l. reptum = rastejar) e o seu estudo designa-se herpetologia (gr. herpeton = réptil).
A maioria dos répteis, tanto espécies como número de indivíduos, vivem em zonas tropicais e subtropicais, caindo o seu número abruptamente em direção aos pólos e em altitude.
São predominantemente predadores, embora algumas tartarugas e lagartos possam ser vegetarianos.
Características Gerais dos Répteis:
Número de esespécies:

fetivamente o meio terrestre, pois são de fecundação interna, ovíparos (ovos com casca) na maioria, vivíparos (sucuri) ou ovovivíparos (cascavel). Possuem anexos embrionários: saco vitelino, córion, âmnion, alantóide. Excretam ácido úrico. Não sofrem metamorfose e a pele é seca e impermeável, protegida por escamas ou placas de queratina (proteína). A respiração é sempre pulmonar, desde o nascimento, inclusive nos aquáticos.
São cordados, vertebrados, deuterostômios, tetrápodes, celomados, amniotas, alantoidianos, pecilotérmicos. O esqueleto é predominantemente ósseo.
Estão adaptados para viverem na água (tartaruga, jacarés) ou na terra (cobras, lagartos, lagartixas), mas todos respiram por pulmões.
O padrão circulatório dos répteis é semelhante ao dos anfíbios. Seu coração tem três câmaras (dois átrios e um ventrículo), e são os mesmos dois circuitos: circulação pulmonar e circulação sistêmica. Entretanto, o ventrículo único dos répteis é parcialmente dividido pelo septo de Sabatier, o que torna a mistura de sangue arterial e venoso apenas parcial. O sangue que flui pela circulação sistêmica para os tecidos do corpo é mais saturado em oxigênio que aquele recebido pelos tecidos dos anfíbios.
Apesar dessa diferença anatômica e funcional, a circulação dos répteis também é dupla e incompleta, pelos mesmos motivos expostos anteriormente para a circulação dos anfíbios.
A exceção é a circulação dos répteis crocodilianos, como os crocodilos e os jacarés. O ventrículo desses animais é completamente dividido, e o coração perfaz quatro câmaras: dois átrios e dois ventrículos. Entretanto, na emergência das artérias pulmonar e aorta, há uma comunicação, o forame de Panizza, pelo qual ainda ocorre mistura de sangue arterial e venoso.
A articulação do crânio com a 1a vértebra é feita por um côndilo ocipital, o que permite movimentos da cabeça mais amplos, quando comparados com os anfíbios.
Possuem boca com dentes, exceto as tartarugas que possuem bico. O tubo digestivo é completo e termina na cloaca, juntamente com os aparelhos reprodutor e excretor.
Enquanto peixes e anfíbios apresentam rins mesonefros (torácicos), de répteis em diante os rins serão metanefros (abdominais), melhorando muito a capacidade filtradora do sangue.
Ovo com estruturas que protejam o embrião contra a perda excessiva de água. Esse tipo de ovo, citado nesse último item, é chamado genericamente de ovo terrestre. Possui uma casca protetora, resistente e porosa, e um sistema de membranas e de bolsas internas, os anexos embrionários:
        Cório: protege contra abalos mecânicos e contra a penetração de microorganismos;
        Âmnio: evita a evaporação;
        Saco vitelínico: contém o vitelo, que alimenta o embrião durante o seu desenvolvimento;
        Alantóide: permite o armazenamento de resíduos metabólicos, na forma de uma pasta semi-sólida, e realiza trocas gasosas com o ar que penetra através da casca porosa. Na realidade, as trocas gasosas acontecem na região de fusão do alantóide com o cório.

Sistemas dos répteis
sistema digestivo : marginada por dentes tipicamente cónicos e implantados em alvéolos.
O sistema circulatório: tem um coração incompletamente dividido em 4 câmaras (duas aurículas e um ventrículo parcialmente dividido), exceto nos crocodilianos, onde o septo ventricular é completo. Este fato permite uma maior separação do sangue arterial e venoso. os glóbulos vermelhos são biconvexos e nucleados.
O sistema respiratório é exclusivamente pulmonar, nunca existem brânquias, embora em algumas tartarugas aquáticas possa ocorrer respiração faríngica ou cloacal. Existem cordas vocais na laringe.
sistema excretor é composto por rins são metanéfricos, o que reduz grandemente a perda de água pela urina, fundamental em meio seco.
Os répteis não geram calor interno, pelo que têm que controlar cuidadosamente a sua temperatura. A temperatura corporal deve estar entre os 30 e os 40ºC, pelo que abaixo desses valores abrandam a sua actividade e se deitam ao sol. Para receber calor mais eficientemente, achatam o corpo para que fique mais encostado à rocha quente.
Os répteis de zonas tropicais raramente necessitam de apanhar sol mas os de zonas temperadas ou desérticas passam parte do ano em hibernação ou estivação, até que as temperaturas sejam adequadas.

 Sistemas viscerais

o veneno de cobra não é mais do que saliva, ainda que altamente modificada, e é produzido por glândulas salivares modificadas.
Os venenos são ricos em enzimas hidrolíticas, misturas complexas de polipéptidos, nucleases, péptidases, etc., o que as ajuda a digerir as presas. Algumas destas enzimas realçam o efeito tóxico do veneno.



ORDEM
·                     Ordem Crocodilia - crocodilos, gaviais e jacarés: 23 espécies
·                     Ordem Rhynchocephalia - tuataras (da Nova Zelândia): 2 espécies
·                     Ordem Squamata - lagartos (como o camaleão) e serpentes: aproximadamente 7.600 espécies
·                     Ordem Testudinata - (tartarugas, jabutis e cágados): aproximadamente 300 espécies
Os dinossauros, extintos no final do Mesozóico, pertencem à super-ordem Dinosauria, também integrada na classe dos répteis. Outros répteis pré-históricos são os membros das ordens Pterosauria, Plesiosauria e Ichthyosauria.

Reprodução dos Répteis
O





Os répteis se reproduzem sexualmente da mesma forma que outros vertebrados. Antes de procriar, muitas espécies de répteis entram em rituais de acasalamento que podem levar horas ou até dias.

O comportamento entre eles durante o acasalamento é amplo e varia entre as diferentes ordens. Os lagartos machos podem mudar de cor ou esvoaçar a pele localizada ao redor da garganta; algumas cobras entram em processos complexos de entrelaçamento e perseguição; as tartarugas e jabutis podem golpear seus prováveis companheiros com as suas patas e os crocodilos e jacarés costumam a berrar ou rosnar, indicando que estão prontos para o acasalamento.

A maioria dos répteis coloca ovos. As fêmeas defendem seus ovos com violência até os filhotes nascerem.

Em muitas espécies, as demonstrações de acasalamento dos machos estão feitas para intimidar outros machos e atrair as fêmeas. O ato de acasalamento pode ser incômodo e muito perigoso, principalmente entre as grandes tartarugas e crocodilos, pois estão menos preparados para movimentos ágeis na terra. As tartarugas marinhas costumam a acasalar na água, pois o meio ajuda a suportar seus corpos pesados.

A maioria dos répteis é ovíparo, isto significa que colocam ovos. A desova pode ser feita de muitas maneiras no mundo dos répteis. Algumas espécies podem colocar grandes quantidades de ovos, que se desenvolvem sozinhos, muitas vezes em ninhos escondidos e bem protegidos,de baixo da terra ou na areia.

Tartarugas marinhas como as tartarugas-verdes, por exemplo, chegam na praia para desovar na areia, onde os ovos são deixados para se desenvolverem sozinhos. Em outras espécies como as dos crocodilos ou pítons, as fêmeas defendem o ninho com agressividade, passando longos períodos ao redor do local e afastando qualquer predador.

A maioria das espécies de répteis é ovovivípara, o que significa que os embriões se desenvolvem em ovos de casca fina dentro do corpo da mãe. Os ovos chocam antes de serem colocados para fora do corpo, por isso pode parecer que as espécies ovovivíparas geram os filhotes vivos. A Ovoviparidade pode ser encontrada em várias espécies de lagartos e cobras.
Importância
Os répteis estão na face da Terra há pouco mais de trezentos milhões de anos. Eles tiveram origem a partir dos anfíbios e deram origem às aves e aos mamíferos. Muitas espécies, como as tartarugas marinhas, estão ameaçadas de extinção e sua sobrevivência, hoje, depende de todos nós.
São animais de grande importância na manutenção do equilíbrio ecológico. As jararacas, entre outras serpentes, realizam um importante controle biológico de roedores, incluindo camundongos e ratazanas. As populações de piranhas são controladas pelos jacarés, enquanto as lagartixas auxiliam no combate de vários insetos.
Os répteis são animais vertebrados de sangue frio, que necessitam do calor do ambiente para regular sua temperatura corpórea. Por isso, permanece pouco ativa a maior parte do tempo. Entre eles estão serpentes, lagartos, tartarugas, jacarés e a tuatara (natural da Nova Zelândia).